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Afinal há dois textos diferentes do acordo entre Portugal e a "troika"
Afinal há dois textos diferentes do acordo entre Portugal, o FMI, e a Comissão Europeia e o BCE. E existem diferenças substanciais entre os dois documentos.
A primeira versão foi assinada no dia 3 de Maio, às 13h40 minutos, pelo Governo socialista. Relativamente a este texto, o PSD e o CDS enviaram cartas à "troika" comprometendo-se a aplicar as medidas caso façam parte do novo governo saído das próximas eleições.
No entanto, o texto final do acordo, assinado entre a Republica portuguesa e a Comissão Europeia na cimeira de 17 de Maio, em Bruxelas, é diferente. Há várias alterações de prazos e de conteúdo.
Por exemplo, na primeira versão as alterações ao regime de indemnizações por despedimentos teriam de estar prontas até Setembro de 2011. Na segunda versão, o prazo é encurtado dois meses, para o fim de Julho. Um prazo apertadíssimo para o novo Governo apresentar a proposta.
Outras diferenças substanciais dizem respeito ao sector da Justiça, nomeadamente ao Código do Processo Civil, e ao sector das Telecomunicações.
Também no Económico: aqui
Fontes comunitárias, contactadas pelo Económico, desvendam o mistério sobre a existência de dois acordos com a ‘troika'.
"A versão que circulou na altura que em que a ‘troika' esteve em Lisboa, não correspondia, na totalidade, à versão final adoptada pelo Governo português. Houve muitos ajustamentos feitos à última", explicou uma fonte comunitária.
"A versão adoptada pelo Governo português não sofreu nenhuma alteração. A prova disse é que a versão que está no ‘site' do ministério das Finanças é igual ao que está na Comissão Europeia".
Fica claro que o governo de Portugal não comunicou as alterações, com que concordou, a ninguém. Fica claro que, não fosse o trabalho da SIC/Expresso, iríamos para eleições sem conhecer estas alterações de última hora. Fica claro porque demorou tanto tempo a ser publicada a tradução do memorando...
A primeira versão foi assinada no dia 3 de Maio, às 13h40 minutos, pelo Governo socialista. Relativamente a este texto, o PSD e o CDS enviaram cartas à "troika" comprometendo-se a aplicar as medidas caso façam parte do novo governo saído das próximas eleições.
No entanto, o texto final do acordo, assinado entre a Republica portuguesa e a Comissão Europeia na cimeira de 17 de Maio, em Bruxelas, é diferente. Há várias alterações de prazos e de conteúdo.
Por exemplo, na primeira versão as alterações ao regime de indemnizações por despedimentos teriam de estar prontas até Setembro de 2011. Na segunda versão, o prazo é encurtado dois meses, para o fim de Julho. Um prazo apertadíssimo para o novo Governo apresentar a proposta.
Outras diferenças substanciais dizem respeito ao sector da Justiça, nomeadamente ao Código do Processo Civil, e ao sector das Telecomunicações.
Também no Económico: aqui
Fontes comunitárias, contactadas pelo Económico, desvendam o mistério sobre a existência de dois acordos com a ‘troika'.
"A versão que circulou na altura que em que a ‘troika' esteve em Lisboa, não correspondia, na totalidade, à versão final adoptada pelo Governo português. Houve muitos ajustamentos feitos à última", explicou uma fonte comunitária.
"A versão adoptada pelo Governo português não sofreu nenhuma alteração. A prova disse é que a versão que está no ‘site' do ministério das Finanças é igual ao que está na Comissão Europeia".
Fica claro que o governo de Portugal não comunicou as alterações, com que concordou, a ninguém. Fica claro que, não fosse o trabalho da SIC/Expresso, iríamos para eleições sem conhecer estas alterações de última hora. Fica claro porque demorou tanto tempo a ser publicada a tradução do memorando...
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