Grazina: julho 2011

Não sou economista, mas não é preciso ser muito esperto para ver que estamos falidos.

Hoje, odiamos os Finlandeses, os Alemães, os Franceses, as agências de rating e por aí fora. Odiamos todos os que se atrevem a dizer o óbvio!

Imaginem que trabalham numa agência de rating. O vosso trabalho é classificar o risco dos investimentos. Como é que classificariam hoje o risco de investir em Portugal?

Pois é! Bom senso, apenas isso....

Hoje somos um país que no primeiro trimestre teve um défice de 7,7%, muito acima dos 5,9% que nos obrigámos a cumprir este ano. Isso já nos custou até metade do subsídio de Natal, mas infelizmente, não chegará.

A dívida directa do estado subiu 12,5 mil milhões de € nos primeiros 5 meses de 2011. Isso mesmo, 2,5 mil milhões por mês!

Em todo o ano de 2010, a dívida subiu 19 mil milhões (1,6 mil milhões por mês)... retirado aqui

A isto, ainda temos que juntar o desemprego a subir, prevê-se um nível recorde, bem como dois anos, se não mais, de recessão económica.

A única saída optimista, é aplicar o programam da troika direitinho, impressionar pelo cumprimento efectivo das metas, e rezar para que a União Europeia nos aponte um caminho viável...

Uma única nota, não são as agências de rating que nos empurram para a falência. Quem nos empurrou para a falência tem um nome, mais ou menos grego, e é bem Português...