segunda-feira, 9 de maio de 2011

O PROGRAMA ELEITORAL

Estaremos nós preparados?

Ainda não li o programa do PSD. A julgar pelas reacções, vai haver muito aproveitamento político. As frases feitas, embora esvaziadas nos factos, prometem assustar o povo. Estaremos nós preparados?

Num artigo no Jornal de Negócios, Helena Garrido, lança algumas pistas interessantes:

Continuidade ou mudança? Verdade ou ilusão?
A diferença com José Sócrates está feita por Pedro Passos Coelho num programa eleitoral corajoso em que promete tempos difíceis.

Pedro Passos Coelho escolhe fazer, sem dó nem piedade, o retrato do país e as dificuldades que se perspectivam no discurso de apresentação do seu programa eleitoral. O plano de PSD para os eleitores é um conjunto de medidas que, palavras do líder, "vai para além do memorando de entendimento" para a ajuda externa. É mais exigente, é mais claro e é até mais liberalizador, na convicção de que a liberdade é que gera o crescimento. Mesmo sabendo que a liberdade, em economia, gera hoje entre muitos cidadãos o medo, a insegurança de perder o emprego, o acesso à saúde e à educação, o direito à pensão de reforma ou ao subsídio de desemprego. 
 
Pedro Passos Coelho oferece aos eleitores a realidade sem disfarces e antecipa um futuro de dificuldades.

O contraste com José Sócrates é total. O primeiro-ministro não esperou pelo memorando de entendimento para apresentar o programa eleitoral do PS e nas entrelinhas desvaloriza tudo o que antecipe a mínima dificuldade para o país. José Sócrates não promete mas omite as dificuldades.

Quem vai o país querer? Quem lhe apresenta a razão ou quem lhe toca na emoção?

 

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