Mas voltemos ao objectivo do ministro de silenciar a UTAO. Querem mais evidente confissão de culpa?
Mandaria a lógica que em 2011 não caíssemos nos erros anteriores e fizéssemos a auditoria antes das eleições e não depois. Mas parece que terá havido pressão do PR e de autoridades europeias para que não haja qualquer auditoria, com medo do que possa ser revelado, que poderá colocar em causa a competência da fiscalização europeia.
É evidente que um buraco nas contas públicas vai colocar Portugal e a UE "em xeque". Mas o mal que isso fará à UE é independente de o resultado da auditoria ser conhecido em Maio ou alguns meses depois.
O que não é indiferente é uma atitude de oposição à auditoria. Como é que fica o PR se se opuser a uma auditoria antes das eleições e uma auditoria posterior revelar um buraco gigantesco?
Sem comentários:
Enviar um comentário