Ganhar tempo com um empréstimo de muito curto prazo mantendo o resto da economia em incerteza e asfixia financeira seria o mesmo que usar uma aspirina para enfrentar uma pneumonia: perde-se tempo e o doente só piora. Nas actuais circunstâncias, é urgente enquadrar a política macroeconómica no âmbito de um programa de médio prazo, patrocinado pelo fundo de estabilização europeu. Que não haja qualquer dúvida a esse respeito
As cartas estão, pois, de novo nas mãos do Governo. Nesta conjuntura, o Governo não só tem legitimidade política, como o dever de requerer a ajuda externa, a bem do interesse nacional.
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