O antigo chefe da Casa Civil de Mário Soares diz que Sócrates "mente com os dentes todos" ao afirmar que o PEC não significa pedir ajuda.
Em declarações à Renascença, o investigador português Manuel Villaverde Cabral admite que, dentro das circunstâncias actuais, o PEC 4 é bom, mas defende que José Sócrates devia dizer a verdade e admitir que o documento significa pedir ajuda externa.
Segundo o sociólogo, "este foi o melhor arranjo que foi possível arrancar à UE e à sra. Merkel em particular, mas o PEC 4 é pedir ajuda externa, está lá escrito claramente que a ajuda deve ser pedida".
"O país está falido e vai cair como um castelo de cartas", sublinha o mesmo responsável, acrescentando ainda que o PSD e o CDS-PP deviam chegar a acordo e deixar passar o PEC 4, até "porque vão vir mais". Mas só depois de chegarem a acordo com o Presidente da República de que este convocará eleições de seguida. Ou seja, os partidos "não ficariam com o ónus de entregar o País ao estrangeiro quando Sócrates já o fez".
Sobre Cavaco Silva, o sociólogo diz que este é "o morto do jogo. Que teve o baralho na mão durante cinco anos e não quis jogar o trunfo".
Em declarações à Renascença, o investigador português Manuel Villaverde Cabral admite que, dentro das circunstâncias actuais, o PEC 4 é bom, mas defende que José Sócrates devia dizer a verdade e admitir que o documento significa pedir ajuda externa.
Segundo o sociólogo, "este foi o melhor arranjo que foi possível arrancar à UE e à sra. Merkel em particular, mas o PEC 4 é pedir ajuda externa, está lá escrito claramente que a ajuda deve ser pedida".
"O país está falido e vai cair como um castelo de cartas", sublinha o mesmo responsável, acrescentando ainda que o PSD e o CDS-PP deviam chegar a acordo e deixar passar o PEC 4, até "porque vão vir mais". Mas só depois de chegarem a acordo com o Presidente da República de que este convocará eleições de seguida. Ou seja, os partidos "não ficariam com o ónus de entregar o País ao estrangeiro quando Sócrates já o fez".
Sobre Cavaco Silva, o sociólogo diz que este é "o morto do jogo. Que teve o baralho na mão durante cinco anos e não quis jogar o trunfo".
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