quarta-feira, 15 de junho de 2011

POLITIQUICE

No meio de todos os nossos problemas, ainda temos tempo para a história dos votos do Brasil


Mas afinal o que é que está em causa?

Os emigrantes votam por correspondência nas eleições legislativas, sendo obrigatório o envio de uma certidão de eleitor, que é emitida pelos consulados, junto com o voto. 

Parece que um jornal do Rio de Janeiro, com alegadas ligações ao PSD, se ofereceu para recolher os votos dos emigrantes e enviar para Portugal. No Rio de Janeiro foram emitidas 100 certidões. UAU!!!
E em São Paulo? Aí, foram 4000? Há muitos mais Portugueses a votar em São Paulo!



O deputado do PSD eleito por Fora da Europa Carlos Páscoa Gonçalves denunciou hoje alegadas irregularidades na emissão de 4.000 certidões de eleitores no Consulado de São Paulo, onde a candidata do PS e o marido são funcionários.

"A verdadeira história está aí e na minha opinião levantaram a história do Rio de Janeiro para desviar a atenção. No Rio de Janeiro, onde dizem que há um grande problema, foram emitidas cerca de 100 certidões de eleitor. Em São Paulo, onde a candidata do PS é funcionária, foram emitidas 4.000 certidões para virem juntos com os votos", disse o deputado social-democrata.

Carlos Páscoa Gonçalves, que falou à Lusa no local onde hoje estão a ser contados os votos da emigração, em Lisboa, referia-se à cabeça de lista do PS por Fora da Europa, Carolina Almeida.

"Curiosamente, quem emite as certidões é o marido de candidata, que controla todo esse sistema dentro do consulado", acrescentou o deputado.

Os emigrantes votam por correspondência nas eleições legislativas e o envio de uma certidão de eleitor, que é emitida pelos consulados, junto com o voto é obrigatória.   

"Agora pergunto: Pode haver alguma fraude onde há 100 certidões ou onde há 4.000?. Ninguém está a falar nisso, acho estranho", referiu.

aqui 

O Partido Socialista, refuta irregularidades em São Paulo, mas confirma os funcionários

"Essas acusações não têm fundamento nenhum, na medida em que, sendo verdade que o marido de Carolina Almeida trabalha no consulado, mas foi retirado de todas essas funções, aliás como a própria candidata, que também deixou de exercer funções no consulado", disse à Lusa Paulo Pisco no local onde estão hoje a ser contados os votos da emigração, em Lisboa. 


Toda esta história leva a um nome: José Lello! Que já contrariou o candidato Francisco Assis...

Os tais 100 votos do Rio de Janeiro devem ser muito importantes 


 

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